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domingo, 21 de agosto de 2011

Reencontro

Boa noite amigos, hoje estive com uma amiga muito querida que não via há muito tempo.
Foi um papo muito interessante sobre relacionamentos, e em muitos momentos me vi inserida nele. Vou tentar abreviar um pouco de sua estória
Ela está no seu terceiro relacionamento, vamos ao começo.
Ainda muito jovem (18 anos) fazia cursinho vestibular, na idade de curtir os amigos as festas enfim praticamente ainda na adolescência, começando a vida. Conheceu uma pessoa mais velha (25 anos) trabalhando desde os 17, com mais vivência de vida, querendo relacionamento sério, pra casar.
Os pais a aconselharam a esperar mais, se conhecerem melhor, pois a vida de casada tinha muitas responsabilidades e ela era muito nova pra isso, que poderia estar confundindo paixão com amor, que a vida a dois nem sempre seria um mar de rosas .... Mas no alto dos seus 18 anos ela tinha convicção que seu casamento seria diferente de todos que já tinha visto e ouvido falar . Não deu outra, casou. Passado dois anos ela já não se sentia tão a vontade nessa nova vida, tinha saudade dos tempos que saia com os amigos, da despreocupação de contas e sem contar com o sexo que já não era prazeroso, estava virando uma obrigação parece que de uma hora pra outra o príncipe virou sapo, as qualidades que ela tanto admirava viraram defeitos, ela vivia numa irritação constante. Aí se deu conta que estava acontecendo com ela o que acontece com tantas outras que casam no auge da paixão( já ouvi isso antes rsrsrs).
Mas segue o enterro......
Depois de muito choro, de sentimento de fracasso e reconhecer que realmente tinha que ter vivido um pouco mais, namorado mais, se separou (foram oito anos casada, seis deles tentando evitar a separação e reviver aquela paixão que simplesmente acabou). Lembro de ter lido um artigo que falava do alto índice de separações após 7 anos, impressionante como a vida se repete rsrsrsr. Logo após a separação um amigo do casal não demorou a se fazer presente e advinha? Ela se deixou levar e quando se deu conta estava “apaixonada”
Sem chão, redescobriu o sexo disse que jamais sentiu o que tava sentindo, só pensava nele, sonhava com ele, parecia um vício. E uma amiga mais experiente que ela, a alertava, cuidado esta indo depressa demais. Ela conta que ficou um ano com esse cara, chegou a falar em casamento, mas parecia que estava vivendo uma vida que não era dela e sabia que não era amor mas não conseguia ficar longe.
Gente, como a vida se parece com tantas outras, quem já passou por uma separação fatalmente já ouviu falar da “carência pós casamento” os conselhos são para que dê um tempo, não engate um relacionamento, refaça amizades antigas perdidas com o casamento, faça exercícios físicos, viva um pouco pra você mesma. Mas....
Mas como o ser humano não foi feito pra viver só, ela partiu para um terceiro relacionamento, depois de terminado o “namoro” pós casamento, não se passaram 3 meses ela já estava “apaixonada “ novamente. Me espantei pois gato escaldado tem medo de água fria rsrsrs.
A paixão, sempre a paixão.
Hoje ela se encontra casada há 20 anos e disse que como tanta outra já pensou em desistir, já enjoou e se apaixonou de novo, pensou ter perdido o tesão e o achou de novo e que a paixão pra ela hoje é viver em harmonia com os filhos, marido, família, amigos e com desejo sempre de ser feliz e fazer feliz. A paixão ainda existe, mas o descontrole, o ficar cega isso é para aquele que esta descobrindo o amor, lá na juventude. Ela se encontra em paz com a “paixão” e amor que vive hoje.
Achei interessante postar esse assunto, pois são tantos que procuram na paixão desmedida o único modo de viver e amar e aqui vemos que a paixão existe e na maturidade a melhor é aquela que te dá prazer sem fazer sofrer.
Amiga foi muito bom te ver.

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